12 fevereiro 2011

É o que se chama uma "instalação", não é?

Quando os telejornais da estação pública dão horas e horas àquela morte social em Nova Iorque, depois mais horas às primeiras cinzas e mais umas horas à segundas para não lembrar a missa, mas quanto ao Conselho de Segurança, ontem, despacha o incómodo assunto em 57 segundos com aquela pergunta a Luís Amado, mais ou menos, se não receia que o partido islâmico tome o poder no Egito, com tanto sentindo-se o telejornal em missão cumprida, que estranheza haverá por isto?

Nenhuma. A televisão pública transformou-se numa instalação.

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