26 fevereiro 2011

Esperava-se coisa diferente

Não será o momento mais adequado para o primeiro-ministro insistir tanto nos "interesses estratégicos" se é que quer ajudar-se a si próprio. Toda a gente, mesmo os que andam a pé, sabe quais são os interesses mas, recorrendo-se à metáfora, num quartel, há momentos em que aquilo que pode ou até deve ser dito pelo oficial de dia, pelo sargento ou mesmo pelo faxina de serviço, não pode sair da boca do comandante do batalhão aquartelado. Até porque já está visto que, quer a coisa vá para um lado ou para o outro, o coronel Kadafi já deu todo o crude que tinha a dar e o interesse estratégico aconselharia outro discurso, um discurso com mais substância e alcance. Uma lampadazinha que fosse.

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