Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
14 fevereiro 2011
Tempo de antena. A Andorra, não há quem socorra
Diálogo gentilmente cedido pela célularr:
- É de Andorra? Algo de grave que ocorra? - Haja quem nos socorra! A secção consular da embaixada está paralisada vai três semanas e não há pachorra. - Greve de alguma cabeçorra? - Não, embora para a fazer mais que uma razão acorra. - Que se passa, então? Discorra! - Simples: o servidor da gestão consular pifou, o que é uma cachaporra. - E no CIG, não há ninguém que intercorra? - Com a falta de capacidade de resposta, o GIC é sempre aquela modorra... - Mas estão à espera que alguém morra? - Sabe-se lá! Ao cabo de duas semanas enviaram uma peça por mala diplomática e um funcionário da embaixada procedeu à montagem com a sua manzorra, mas... nada que concorra. - E ao menos não há alternativa nessa masmorra? - O problema é mais grave, pois a alternativa a que se recorra está em máquinas obsoletas de mais de 10 anos, verdadeiras zorras. E do GIC não vem ninguém que ponha sobre o assunto, uma sapatorra. - Não terá sido o caso do vosso técnico ter montado a peça ao contrário por desforra? - Bem, de facto o contínuo que montou a peça tem muito boa vontade mas não é técnico de informática a quem como tal se recorra... - Mas como? Não há ninguém do CIG que para aí corra? - Os técnicos do GIC não têm autorização para saír do país... - Oh! Então para rima completa, aí em Andorra que Vos Valha Nossa Senhôrra!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
BRILHANTE retrato da rrrreestruturação consularrrrr do prrrresidente da AM de Brrrraga!
E QUE VIVA ANDORRA PIRENAICA E TODOS OS MINHOTOS QUE LÁ GANHAM A CÔDEA.
e os de Braga (não de Vila Verde) que se QUILHEM com F...
Adorei o humor deste post.
www.jmira-jmira-blogspot.com
Vem-me à mente que aqui há uns anos o serviço de expedição e recebimento entre a embaixada de Banguecoque e a CIFRA,estava entregue a mim havia mais de 20 anos e funcionou, sempre, perfeitamente.
.
O velho capitão Zacarias ensinou-me a técnica de manutenção do sistema antigo e depois outro técnico de quando passou para digitalizado.
.
Chegou um "pirolito" de um diplomata chamado Luis Cunha (faltavam-lhe alguns parafusos na mioleira) e com aquele poder na barriga, foi mexer naquilo e "pifou-o".
.
O pirolito deixou a máquina ligada à CIFRA durante um fim-de-semana.
.
Na segunda-feira chegou um recibo à Embaixada, da companhia dos telefones da Tailândia, de 117.000 baht, que hoje em euros seriam quase 4 mil.
.
Bem para grandes "pifadelas" melhores mentiras e lá expediu o embaixador Lima Pimentel (pau para toda a obra) um telegrama para a CIFRA a informar que a aparelhagem tinha avariado.
.
O "pirolito" teve sorte não ter um embaixador igual a Mello-Gouveia que lhe diria: Vais pagar, vais pagar a tua asneira..
.
E pagava mesmo os cerca de 4.000 euros!
.
De nabos e pirolitos estão os claustros das Necessidades cheios!
José Martins
Enviar um comentário