Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
11 março 2011
Discurso de Cavaco
Tendo ouvido, depois lido e voltando a ler o discurso de Cavaco na tomada de posse, e sem ir atrás dos que só têm dado pretextos, a primeira seta de flores é mesmo para baixo. O Presidente de todos os portugueses a atirar uns contra outros quando o que lhe compete é moderar, ser garante e salvaguarda? Esse discurso da tomada de posse, foi o primeiro dos discursos que restam, ou o último que ficou da campanha eleitoral? Não se entende. Cavaco deixa muitos portugueses entalados entre uma era de trágicos pretextos e outra era de calculadas ameaças. Flores para baixo.
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3 comentários:
E o que queria que o Presidente da República dissesse? Que ía moderar a incompetência, o desleixo e a incompetência governativa? Que ía moderar a deseducação, a injustiça e a subida de impostos? Que ía garantir a mentira? Que ía salvaguardar os empregos dos boys, as mordomias e os ordenados pornográficos dos gestores públicos?
Prezado JPR: o que descreve e se sabe, vem de há muito e há muito que a advertência devia ter sido feita. A omissão e insistente remissão para o parlamento o que é do parlamento, facilitou que se chegasse onde se chegou. E a omissão continuada não se cura com atos de excepção que, obviamente não consideramos exceção sediciosa, mas a tomada de posse não foi a de um Presidente que entra de novo - o Presidente estava. Daí aumentem as dúvidas não sobre o porquê mas sobre o como. Todavia, compreendo a sua observação.
Caro CA:
Também compreendo a sua e evidentemente que concordo que tal discurso podia e devia ter sido feito há 1 ano, pois tudo estaria clarificado. Mas, ora, com o anúncio do PEC IV, já isso está ultrapassado e creio que o governo abriu a derradeira crise política
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