A convite do presidência do Conselho de Segurança (China, em março, após Brasil em fevereiro) e da coordenação dos membros permanentes, Portugal vai presidir ao Comité de Sanções à Líbia no quadro das decisões tomadas em 26 de fevereiro, designadamente embargo de armas. A diplomacia portuguesa pontuou nesta matéria com manifesto reconhecimento internacional aquando a passagem pelo conselho no biénio 1997-98, com a presidência do Comité de Sanções ao Iraque, pelo que a escolha não anda longe desse mesmo reconhecimento, reforçado pelo recente improviso de Luís Amado naquela instância da ONU. Registe-se que foi a diplomacia portuguesa que nesses anos 1997-98 (António Monteiro, então, em Nova Iorque) suscitou uma reflexão que levaria a importantes alterações no regime de sanções, ao ter promovido um encontro inédito entre os presidentes de todos os comités de sanções. Questões laterais não mancharam o prestígio ganho então pela diplomacia portuguesa.
Não há bruxos, se houvesse teriam dado sinais para Luís Amado ter mantido a visita a Tunis.
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