Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
08 março 2011
Se não fossem as aspas da Lusa
Notas Formais, página igualmente de mero voluntariado agregada às NV, destina-se fundamentalmente a acolher documentos - da declaração oficial e do discurso relevante às posições que pontuam na formulação da política externa - provenientes de instâncias com funções se soberania ou da sociedade. É verdade que as Notas Formais não têm estado muito ativas mas também não se pode fazer omeletas sem ovos - o MNE nesse aspeto nem ajuda nem se cuida, basta referir que as mais recentes "declarações políticas" registadas no site oficial são uma de João Gomes Cravinho no encontro ministerial para a Mobilização de Recursos Financeiros para os Países em Desenvolvimento e... a intervenção de José Sócrates na Assembleia Geral da ONU. Completo desleixo na matéria. Luís Amado falou no Conselho de Segurança? Onde está isso por palavras exatas, fidedignas e que não levem a atribuir ao MNE indiano o que a Amado pertence? Até a página dedicada ao mandato português no Conselho ficou pelas boas-vindas do ministro, pelo link da missão em Nova Iorque (que parou na breve declaração de Moraes Cabral sobre a Líbia, a 26 de fevereiro) e por mais seis outros links das Nações Unidas por demais sabidos por quem se interessa e acompanha. Obviamente que não se exige nem ninguém espera que as Necessidades transcrevam os brindes de circunstância e as palestras chapa zero de abertura disto ou fechadura daquilo, mas assim, o deserto, como diria Mário Lino, não tem piada, a agência Lusa com o seu abre aspas e fecha aspas não rewsolve a travessia por tanta areia, quando muito dá três linhas nos jornais caso não seja o mortal silêncio, e o mero registo de partidas e chegadas para "o aprundamento bilateral entre os dois países" ou para a "abordagem dos temas da atualidade internacional" é duna movediça e batuque de datilografia como outrora nos intervalos do tricot como a foto ilustra.
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