Ainda na onda das condecorações, coisas que, lá como cá, todos dizem não almejar mas todos menos um não rejeitam, a presidente Dilma Rousseff escolheu apenas 13 dos seus 37 ministros para receber a mais alta honraria dada pelo governo a personalidades brasileiras. Concedida todos os anos, no Dia do Diplomata, a Ordem de Rio Branco, simbolizada numa medalhinha, é dada para “galardoar aos que, por qualquer motivo ou benemerência, se tenham tornado merecedores do reconhecimento do governo”. Entre os mais altos funcionários do Executivo, os ministros, a homenagem mais importante (grã-cruz de cor branca), contempla José Eduardo Cardozo (Justiça), Wagner Rossi (Agricultura), Fernando Pimentel (Desenvolvimento), Miriam Belchior (Planejamento), Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia), Pedro Novais (Turismo), Mario Negromonte (Cidades), Alexandre Tombini (Banco Central), Helena Chagas (Comunicação Social), Moreira Franco (Assuntos Estratégicos), Luiza Bairros (Igualdade Racial) e Maria do Rosário (Direitos Humanos). Os ministros tidos como os mais poderosos no círculo presidencial como Antonio Palocci (Casa Civil) e Guido Mantega (Fazenda), ficaram de fora.
Também ficaram de fora ministros tidos como populares e de áreas vistas como prioritárias, como Alexandre Padilha (Saúde) e Fernando Haddad (Educação). Nelson Jobim (Defesa) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), este último bastante ligado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também não receberam.
No mais alto grau de honraria, apenas um dos 594 deputados e senadores recebeu a medalha: o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (RS). Entre os 27 governadores, apenas Tião Viana (AC) levou. Os dois são petistas.
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