20 abril 2011

Comentários

Como os leitores já devem reparado, este blogue não permite comentários anónimos e o dispositovo automático está acionado com essa mesma finalidade. Além disso, também aqui não se convive com a chamada linguagem imprópria e, como critério, o baixo calão serve como bitola, pelo que também não haja admiração por, em momento posterior à publicação, também serem automaticamente eliminados os comentários que contenham palavras ou expressões toleráveis ou até mesmo aceitáveis no teatro vicentino ou em sonetos do Bocage mas só nesse palco e nesses sonetos têm a sua piada. Haja crítica, sobretudo crítica fundamentada, valente crítica, digna crítica. Mas não se caia na tentação de estragar a melhor crítica e a mais legítima expressão de estado de alma com uma inútil palavra, uma única palavra que a suje.

Portanto, os que têm visto os seus comentários rejeitados por tentativas de forçar o anonimato ou que têm verificado a eliminação de desabafos por uma simples palavra que automaticamente os purga, não levem a mal. A frontalidade exige fronte (testa, cabeça, face, rosto...) e as palavras devem ser como a língua com que se nasce - não tem osso. Exatamente - a língua não tem osso.

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