23 abril 2011

Dia do Livro, cartazes


O cartaz português. o da direita, está muito bem feito quanto a traços e cores mas mete medo, além de que um livro não é esconderijo, o dia é também do Direito de Autor (omissão, porquê?), e essa do mocho sábio a tender para Drácula pré-adolescente, resulta até aos 11 anos. Preferia que em Portugal se assumisse o cartaz da UNESCO e que a UNESCO assumisse no seu cartaz a consideração pelo português. Pode ser que me engane e haja versão para usos domésticos do Brasil, Áfricas e desta periferia, mas a UNESCO aparentemente desconsiderou.

5 comentários:

patricio branco disse...

de facto, sairia mais económico pôr em português o cartaz oficial, já feito e aprovado, que inventar um ridiculo livro com pernas e nariz, que nada fará para atrair leitores, alem do nome do dia estar cortado pela metade. Uma brincadeira, que responsabilidade tem a comissão nacional da unesco? se é que ainda existe e funciona.

Alcipe disse...

Temos uma proposta apresentada por todos os Estados Membros da CPLP para fazer do Português língua de trabalho da UNESCO, mas por enquanto elas são (como em todo o sistema das Nações Unidas) o Francês, o Inglês, o Espanhol, o Russo, o Árabe e o Chinês (Mandarim). Normalmente a UNESCO usa o Francês e o Inglês no dia a dia e na comunicação pública.

A Comissão Nacional da UNESCO existe e trabalha muito bem, sob a direcção do embaixador Fernando Andresen Guimarães.

O cartaz português é de responsabilidade nacional, o cartaz da UNESCO é da responsabilidade da UNESCO. O seu a seu dono.

patricio branco disse...

Quem desenhou o cartaz nacinal, se alguem me pode informar?
Não vou ao ponto de perguntar, quanto recebeu pelo trabalho, que até pode ser voluntariato.

Notas Verbais disse...

O cartaz "nacional" que aqui foi reproduzido, pelo que consta, partiu da Direção Geral do Livro e das Bibliotecas, organismo do Ministério da Cultura. O cartaz é da autoria autoria de João Vaz de Carvalho. Faremos ainda uma pequena nota sobre o assunto.

patricio branco disse...

Agradeço a informação.
Olhando o desenho, parece-me um pouco bizarro pôr figuras a sair dum livro, a olhar para fora dele, quando seria mais apropriado pô-las fora, a olhar para o conteudo do livro (a ler). Minha opinião.
A omissão do resto do nome do dia (e dos direitos de autor, algo tão maltratado em muitos sitios do mundo), apontada pelas nv, parece-me uma falha grave.