07 junho 2011

AICEP

Corre que a AICEP está a despedir pessoal e pessoal responsável. Se é verdade, não será melhor e mais aconselhável, por questão de dias, deixar essa tarefa para o próximo governo? Esquisito.

2 comentários:

Anónimo disse...

Correcto e afirmativo! É feio de quando os barcos se estão afundar os capitães abandonarem a embarcação.
Claro que é esquisito
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É que o novo Governo certamente iria encarregar uma empresa (estrangeira) fazer uma auditoria a cada delegação e conhecer quem foi quem que andou pelas verduras!

Anónimo disse...

Volto,
Vale a pena aqui referir.
Por 5 anos (1997-2002) fui representante do ICEP, sob o tecto da Embaixada de Portugal em Banguecoque. Sua excelência o embaixador Martins da Cruz, nomeado pelo Dr. Durão Barroso, para seu ministro dos Estrangeiros, entendeu que o ICEP deveria dar o “badagaio” e fundar o AICEP (Diplomacia Económica) e os salvadores das exportações dos produtos portugueses deveriam ser os embaixadores e diplomatas agregados às missões.
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Eu e outros humildes que auferíamos 1500 dólares mensais e promoviamos o comércio português fomos à vida.
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Criaram-se, então, as delegações do AICEP, junto às missões diplomáticas e geridas pelos chefes de missão.
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Deram-se colocações a amigos com a estampa DR a ganharem os olhos da cara do contribuinte.
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Esta gente limitava-se (porque não percebial nada do ofício) a ir as umas reuniões e escrever uns relatórios e o carregar com a pasta e mostruário, evidente que era humilhante.
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O AICEP era apenas uma instituição de propaganda e um campo de terra seca onde a semente lançada nunca germinou.
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Quando fui despedido, sem ter conhecimento, o ICEP mandou executar uma auditoria à conta ICEP do banco local, para onde enviava as remessas, mensalmente, do meu salário e, uns cobres, para o funcionamento do gabinete.
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Havia uma diferença entre o envio dos recibos do funcionamento e as remessas enviadas para a conta ICEP de 120 bates (tailandeses), uns três euros nos dias actuais.
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Não me devo enganar e haver em algumas delegações do AICEP, no estrangeiro, autênticos calvários de dinheiros desviados para local errado e não para o destino certo.
José Marttins