Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
07 junho 2011
Decanos
Em Lisboa, por tradição que remonta e remonta, a posição de decano do Corpo Diplomático é assumida pelo Núncio Apostólico, no caso presente, o monsenhor Rino Passigato, há apenas dois anos nas funções (credenciais em 8 de janeiro de 2009). Em caso de ausência ou impossibilidade do núncio, segue-se o embaixador acreditado há mais tempo, formando-se por este critério de antiguidade no cargo, a lista de precedências. Curiosamente, o vice-decano ou o n.º 2 da lista é o embaixador de São Marino, Mauro Maiani que representa o seu país em Lisboa há 15 anos (credenciais apresentadas em 28 de novembro de 1996, no primeiro mandato de Jorge Sampaio)... É caso para se dizer que os presidentes passam, o embaixador de São Marino fica, melhor, só não fica tanto assim porque reside em... São Marino. Ou seja: é um vice-decano por telecomando. Em número três, outro caso de longevidade e lonjura: o embaixador da República do Congo (Brazzaville), Henri Marie Joseph Lopes, que reside em Paris e está há 11 anos nas funções - credenciais apresentadas em Belém em 10 de março de 2000. Seguem-se, em quarto lugar, o embaixador do Malawi que vive em Bruxelas, e, em quinto lugar o da Gâmbia também em Paris, pelo que deveras em Lisboa a seguir ao Núncio, é o embaixador da Argentina, Jorge Marcelo Faurie que está na capital portuguesa há 9 anos (credenciais em 11 de dezembro 2002).
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