17 junho 2011

Estava escrito

Poucos deram conta do paradoxo: Paulo Portas deve agradecer a uma pessoa - Ana Gomes. Antes da nomeação, aquilo facilitou, distendeu e esvaziou. Depois, não tanto agradecer, mas ficar reconhecido a outra - Garcia Pereira. A recusa evitou sopro na polémica, evitou novo folhetim, é como se tivesse acontecido o que não aconteceu. O cargo de MNE vai ao encontro dos desideratos de Paulo Portas porque o resguarda das previsíveis ou mais que certas polémicas internas, e, tendo a questão de Ana Gomes ficado por ali, agora é só escolher o local, a cor e o tamanho da passadeira.

Sem comentários: