Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
17 junho 2011
Estava escrito
Poucos deram conta do paradoxo: Paulo Portas deve agradecer a uma pessoa - Ana Gomes. Antes da nomeação, aquilo facilitou, distendeu e esvaziou. Depois, não tanto agradecer, mas ficar reconhecido a outra - Garcia Pereira. A recusa evitou sopro na polémica, evitou novo folhetim, é como se tivesse acontecido o que não aconteceu. O cargo de MNE vai ao encontro dos desideratos de Paulo Portas porque o resguarda das previsíveis ou mais que certas polémicas internas, e, tendo a questão de Ana Gomes ficado por ali, agora é só escolher o local, a cor e o tamanho da passadeira.
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