07 junho 2011

Lendas da Índia, mas que voo!

Pudéssemos estar nesta terça (7), na Livraria LeYa na CE Buchholz, ali no n.º 4 da da rua Duque de Palmela! Primeiro, livro de negociação de deuses; segundo, poesia da tal que só a inteligência pode dar informação; terceiro e pelo mais certo, sublime representação de Luís Filipe Castro Mendes; quarto, promoção junto dos aceitantes por Nuno Júdice, e, quinto, segura proteção dos interesses de quem esteja já farto da mediocridade. São as Lendas da Índia do poeta,   agora a chefiar a representação portuguesa junto da UNESCO, que se estreou com Recados (1983), seguindo.-se Correspondência Secreta (1995), Areias Escuras (1984), Seis Elegias e Outros Poemas (1985), Ilha dos Mortos (1991), O Jogo de Fazer Versos (1994) e Outras Canções (1998). Obra, portanto.

Como Lendas da Índia, já conhecíamos aquelas velhíssimas, as de Gaspar Correia (1495-1561) apenas saídas do prelo três séculos depois (seis volumes da Academia Real das Sciencias de Lisboa, 1858-1863), enfim um comboio interminável e por vezes penoso. Estas, as novas Lendas de Luís Filipe Castro Mendes, são um voo para essa terra do nosso imaginário, quer se queira quer não. Pudéssemos estar!

1 comentário:

Anónimo disse...

Lendas (histórias) da Índia, li quase tudo que foi escrito e as melhores foram pelo Padre António da Silva Rego.
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O passado dos portugueses na Índia está vivo no presente.
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Por lá foi o aviar-se a nossa fidalgaria de punhos de renda e esporas de prata.
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Uns maduros enojados de tanta roubalheira da fazenda de El-Rei enviavam, secretamente, cartas acusatórias ao Rei D. D.Manuel.
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Numa dizia: “andam por aqui uns mamões a roubar a fazenda de El-Rei. Dizem que não vieram para a Índia ganhar nome porque já nasceram com ele”.