16 junho 2011

Lógico. Carreira de gabinete

Corrigido

Francisco Pimentel de Mello Ribeiro de Menezes, 45 anos, ministro plenipotenciário de 2.ª classe, após a chefia do gabinete de Luís Amado desde julho de 2005, foi nomeado Embaixador de Portugal em Estocolmo a 29 de julho de 2010. Antes disso, passagem também pelo gabinete de Jaime Gama (adjunto do ministro nos 13.º em 1996 e 14.º governo em 1999). Entrou para a carreira em 1988, serviu na delegação portuguesa junto da NATO (Bruxelas). De março de 2005 a junho de 2006, chefiou o gabinete do secretário de Estado dos Assuntos Europeus, no início do primeiro Governo de Sócrates.

Luís Amado concedeu-lhe a 28 de setembro um louvor, redigido nestes termos:
A sua visão estratégica das questões de política externa e interna, bem como o seu elevado sentido de responsabilidade e de bom senso, a sua lealdade, são qualidades que, aliadas ao conhecimento sólido que detém do funcionamento dos serviços do Ministério dos Negócios Estrangeiros e das estruturas da Administração Pública em geral, permitiram mobilizar todo o Gabinete na condução correcta e rigorosa dos assuntos sob a minha responsabilidade, num período particularmente exigente, nomeadamente por ter coincidido com a preparação e exercício da presidência portuguesa da União Europeia. O seu sentido de Estado, a sua grande experiência, a sua vastíssima cultura e a dedicação com que exerceu o cargo revelaram -se fundamentais ao serviço deste Gabinete e habilitam -no a assumir novas responsabilidades na carreira que honra e que serve com elevação e dignidade.
Francisco Pimentel de Mello Ribeiro de Menezes esteve ligado à história da banda musical Sétima Legião, surgida em 1982. As letras da Sétima Legião são quase todas da sua autoria, como “Sete Mares”.

Já como embaixador em Estocolmo, na mensagem deixada no site oficial da missão, diz: "A nossa página não acaba com a sua criação. Pelo contrário, queremos melhorar sempre."

2 comentários:

patricio branco disse...

O que não gosto neste tipo de prosas de louvores são as pesadas adjectivação e adverbização, como se os potenciadores dos atributos ou qualidades fossem necessários para fazer crer: elevado, sólido, particularmente, vastissima, rigorosa.
Há uma elegancia que consiste em não sobrecarregar o enunciado. Que é uma "vastissima" cultura? Não bastaria dizer: a sua experiência, a sua cultura e a dedicação e já lá estaria tudo?
Questões de estilo.

joãoeduardoseverino disse...

Este blogue é muito bom.