19 julho 2011

"Equipa governamental" do MNE. Ciência das mãos e braços

Algumas atualizações no site do Palácio das Necessidades. Para já, Paulo Portas que assume por inteiro o seu passado de jornalista profissional, o que é bonito, pois alguns políticos disso parece que se envergonham ou pelo menos disfarçam. E lá consta que foi Jornalista, colaborou com o "Tempo", "A Tarde", "Semanário" e outros órgãos de comunicação social, e que em 1988 fundou o semanário o "Independente", do qual foi director. Além disso, escolhida está a sua primeira foto institucional como MNE e que se reproduz aqui ao lado. Não esconde a mão direita, a esquerda fica em segredo mas por vezes Deus escreve direito por linhas tortas. Tem-se visto de tudo.

Depois, segunda foto institucional, presume-se que recente, ao secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Europeus, Luís Morais Leitão, foto que aqui também se reproduz à esquerda, sem segundas intenções, até porque a descontração dos braços não engana. Aliás, bem colocados, sendo certo que uma das maiores dificuldades sentidas por secretários de Estado à frente de uma máquina fotográfica é a de saberem onde e como colocar os braços. Bem resolvido. Passou.

Luís Brites Pereira e José Cesário ainda não têm as fotos institucionais da ordem, estas devem estar a ser reveladas. Aguardemos que há tempo.

Finalmente, deve ser lapso, mas a subsecretária de Estado Adjunta do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Vânia Dias da Silva, "saltou" da equipa governamental, não constando agora. Pode ser que venha a constar, é cedo para remodelações.

E é tudo.

3 comentários:

Anónimo disse...

Do Livro dos Salmos, Chefes de Gabinete II:

- Não submergirás o teu chefe com perfumes intensos, ainda que as suas fragrâncias possam ser lúbricas e impetuosas e possam merecer a sua graça;

- Não mencionarás a tua passagem pelo gabinete do Secretário-geral para compensar a tua falta de experiência;

- Não ocultarás o nome do anterior amo a quem docilmente serviste;

- Não exibirás jactância, petulância ou pesporrência a quem ouves agora p'la primeira vez;

- Não mostrarás que sabes tudo, ainda que disso possas sinceramente estar convencido.

- Ouvirás. Não falarás.

Anónimo disse...

Caro Dr. José Martins
Perdoar-me-à que lhe diga o seguinte:
Passo todos os dias pelo seu blog. porque gosto dos temas que o sr. apresenta, e que normalmente parece estar sempre bem informado, mas há um pormenor que embora não me repugne, acho um pouco exagerado. É o caso de alguma linguagem que o sr. utiliza, não ser adequada a um antigo diplomata de carreira que julgo ter sido. De resto, isto não sendo uma crítica (longe de mim tal ideia), é apenas uma constatação.

Cumprimentos

S. Guimarães

Anónimo disse...

Resposta ao anónimo Sr. Guimarães,
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De dr. não tenho nada, mas a 4ª classe do ensino primário, com merendas de um punhado de azeitonas, curtidas e uma fatia de pão de centeio.
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Eu sei, eu sei a que antigo diplomata de carreira se refere...
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Servi-o por 7 anos e tratou-me um pouco acima de cão e ainda por cima me difamou que atingiu a minha dignidade de homem! Foi um trauma!
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Esse trauma ainda reside (suponho não ter sido destruído) no cofre da embaixada de Portugal em Banguecoque!
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Por acidente veio parar para às minhas mãos e tenho cópia.
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Melhores cumprimentos
José Martins