Uma carreira a dar música

O que se narra na revista Sábado é... inenarrável: um dado embaixador, no lançamento da presidência portuguesa da UE, em Budapeste, promoveu um concerto com o filho e a nora a quem pagou o competente cachet. A Inspeção Diplomática, confrontada com o caso, chegou à conclusão de que o embaixador não cometera qualquer infração, porque diplomata-pai e sogro pagou as viagens de avião ao músico-filho e música-nora, e além disso, porque o cachet fora pago pelo "ICEP/Turismo". Portanto há dois Estados: o Estado que eu represento, e o Estado ali ao lado ao qual se deve apresentar as contas do que eu não posso representar, pelo que sendo assim o ideal é um embaixador ter como família toda uma orquestra sinfónica completa. E não vamos mais longe porque a Inspeção deve ser graduada mas por vezes excede-se na graduação.