Diz o Expresso que "D. Duarte fez viagem diplomática à Síria", e, com o competente negrito, que "Portas foi avisado". Mas, lê-se a notícia, e eis que de diplomática a viagem não tem nada, não se percebendo porque é que Portas tinha de ser "avisado". Que o viajante português considere Bashar al-Assad como "bem intencionado", grande parte do mundo sabe disso, não é novidade e a opinião não é deveras nada diplomática, antes pelo contrário; e o recado de que o ditador sírio pretenderá elaborar uma Constituição inspirada no modelo marroquino, também ninguém duvida disso como os factos têm provado e por meios nada diplomáticos... pelo que também não se percebe porque é que o duque é mensageiro de tal recado para o governo de Lisboa e para "outras casas reais europeias" às quais, pelos vistos, o ditador precisa que o interlocutor português aceda para que ele próprio aceda e Portas seja "avisado". Não será preferível avisar o rei de Marrocos?
Se isso é uma "viagem diplomática", então até a diplomacia vai nua.
1 comentário:
Levantou voo e aterrou em Tires em jacto privado do ditador devidamente acompanhado por um coronel Sirio...se isto não é traição......
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