28 agosto 2011

A hora do élan

Começam as duas ou três "semanas vitais" para Paulo Portas. Depois do tempo de adaptação em que não se lhe exigia grande coisa, o verão desculpa. Como o país está, ou faz ou não faz. Acabou o tempo das palavras e das generalidades. Sobretudo acabou o tempo em que se compreende que diga que vai fazer o que já está feito (aquela da área do Instituto Camões brada aos céus - já está feito, a não ser que o que se anuncia ir fazer seja o inimaginável). Chegou a hora de provar se tem élan ou não tem élan.

3 comentários:

Anónimo disse...

Pior do que isso são os rumores de que o querem transferir para a Secretaria de Estado da Cultura. O IC passará à condição de eterno deambulante. E as hierarquias ministeriais, que de Finanças, como Jesus Cristo nada percebem, ainda não descortinaram que o seu valor acrescentado é a Língua. Acaba de se transferir a tutela dos professores para o Camões e agora que não há cacau toca a desembaraçar-se dele? Haja Deus!

Anónimo disse...

Vantagens que se suspeitam de Portas: liderança e carisma. E a possibilidade de motivar equipas. A ver vamos, como diz o cego.

Jose Martins disse...

Se há figuras no contexto da história de Portugal que a memória foi ultrajada o Camões leva o ramo com a “pelintra” ideia de fundar um instituto com o seu nome.
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Digo-o do coração (embora nunca nutrisse “bocadilho” que fosse de simpatia) que tenho pena e raiva ao mesmo tempo do Paulo Portas de ter desejado tomar conta de uma secretaria de Estado onde as lapas que por lá vivem ninguém as arranca da posição ou muda seus hábitos.
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Não sou bruxo nem advinho mas prevejo a “mala pata” do ex-jornalista do Independente que nas necessidades não vai ter ponta que seja de independência e necessidade de vestir o hábito de noviço e aprender com os monges do convento algo mais do aprendido até agora.
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Tenho pena e raiva ao mesmo tempo de Paulo Portas pedir uma pasta que nunca deveria a carregar.
José Martins