29 agosto 2011

Nomeações

E então só agora se "descobre" que Portugal é dos poucos e não muito bem acompanhado, no mapa da Europa, a ladear concursos públicos para as nomeações de diretores-gerais e adjuntos, subdiretores-gerais, presidentes e vice-presidentes de institutos, inspetores-gerais e adjuntos, secretários-gerais e adjuntos... No MNE, pelo histórico, raramente tais nomeações corresponderam ao acaso da competência e do mérito e nem foi uma nem duas vezes que, provado o mérito e a competência, os nomeados foram afastados dos altos cargos porque o mérito e a competência brigava com os propósitos efémeros do decisor político ou com os interesses instalados da "máquina" aos quais os ministros, para sua sobrevivência, normalmente se submetem com grande elevação. Resta saber é se com o novo modelo não fica tudo na mesma. À portuguesa... Como disse o Paleólogo à meia-noite, Viva Portugal/ Onde o poder/ É a falta de dever//

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