24 agosto 2011

SITE Redações escolares

Continuemos com a peregrina  INFORMAÇÃO AO CIDADÃO  em que nos deparamos com as seguintes áreas: "Portugal para estrangeiros", depois "Comunidades Portuguesas e Comunidades Luso-descendentes", segue-se "Portugueses no estrangeiro" e remata com as tais "Regiões de Portugal" ontem aqui referidas. Caso se escolha essa área dos "Portugueses no estrangeiro", sur-nos uma listagem de temas que mais se assemelha ao alinhamento de um telejornal de fim de semana de verão feito por um estagiário punido: abre com as "Emergências", seguem-se as "Embaixadas e Missões", depois os "Consulados", as "Delegações da AICEP", a seguir as "Recomendações de Viagem", depois os "Países para os quais se necessita visto", as "Recomendações de Saúde" e, fnalmente, "Investir no estrangeiro" e "Vender no estrangeiro". Cada uma das rubricas abre com textos com a qualidade de redações escolares do básico, com o óbvio propagandístico, verbos de encher e prosa intragavelmente amanteigada, e as informações contidas em cada rubrica ou são cópias destualizadas e sem fiabilidade do Portal das Comunidades (o portal autónomo da Secretaria de Estado), ou cópias inúteis e igualemnte nada fiáveis do Portal da AICEP. Para quê isto? Para entupis o servidor? Parece que sim. Começa o MNE por afirmar que "É cada vez mais importante assegurar a disponibilização e difusão de informações com conteúdo de utilidade a todos os indivíduos de nacionalidade portuguesa, que pretendam deslocar-se ao ou para o estrangeiro, de modo a assegurar a sua segurança e bem-estar"... Quem não sabe disso? É preciso uma redação escolar destas?

Amanhã trataremos das "Embaixadas e Missões". "Consulado e "Delegações da AIACEP" que sendo por vezes o que mais interessa a quem vai ao site, é como procurar por agulha no palheiro - para se lá chegar é necessário descobrir que essa listagem está entre a palha das "Emergências" e palha das "Recomendações de viagem"... Meses e meses, anos com um site assim, é prova de laxismo, desinteresse e obviamnente de falta de responsabvilidade pública e de sentido de serviço dos que são responsáveis por esta brincadeira que os seus custos de manutenção. A não ser que nem haja manutenção.

1 comentário:

Anónimo disse...

Pois. Mas para que serve o Gabinete de Informação e Imprensa, se um despacho ministerial designa um Assessor do Ministro como "Porta-Voz" do Ministério dos Negócios Estrangeiros, figura legal que não existe?