03 outubro 2011

Diplomacia económica. Bico de obra

Basílio Horta tem razão nisto. Dividir a AICEP assim ( vai aumentar os problemas que as embaixadas já têm (em alguns casos a justificar o encerramento) retirando também virtualidades que a AICEP ganhou. Até porque há "territórios" da AICEP que abarcam várias embaixadas. Vai ser a regra de cada cabeça a sua sentença, com atropelos, jogos do empurra, lassidão e permissividade, sabida que é a sageza da "máquina" em proteger os desvios a relações funcionais. E é esta inspeção ou outra semelhante que vai inspecionar a AICEP lá de fora? Que meios tem ou que mais meios se lhe pode dar, nas atuais circunstâncias? Uma coisa é reformar, outra deformar. E não é apenas questão de fazer feira ou não fazer feira - houve feiras em que os empresários deviam mas é meter a mão na consciência, permitindo quando muito a máquina a tiracolo pelos programas uns desfasados outros inúteis que redundaram em turismo empresarial tal como aconteceu com algumas "comitivas" oficiais que perderam a cauda de credibilidade ou a credibilidade da cauda, tanto faz. Parece que se meteram no MNE sem saber muito bem o que é o MNE, como se vê pelo esquema das secretarias de Estado que já de si são um atropelo. E quanto ao relatório de sábios, nem falar - são cenários atropelados. Num momento em que se exige tantos sacrifícios ao País, é difícil entender como se propõem coisas ou se pretende fazer coisas de ânimo leve.

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