14 novembro 2011

Nove fatos de embaixador

Aí está acesa luz verde extraordinária das finanças para concurso de nove lugares de ministro-plenipotenciário, portanto para talhar fatos pelas medidas de embaixador. Se o concurso for como alguns anteriormente foram, nem valerá a pena esse passo moroso e em que procedimentos democráticos ou de direito só incomodam, importando que tudo seja apenas formalmente correto. A diplomacia económica, desta vez, deva ser a rainha dos currículos e das sugerências.

17 comentários:

Anónimo disse...

A carreira precisa de abrir portas! Começa pela promoção dos atuais conselheiros (cuja a publicação não consta no site das finanças pq???)...espera-se que abram vagas para adidos também! Estamos com um quadro cada vez mais fragilizado... Tendo em conta que nos próximos 4 a 5 anos teremos qualquer coisa como, 40 e poucos funcionários em idade de aposentação à que agir. Uma representação deverá ter no mínimo 2 funcionários algo, que com o atual quadro não é possível!

Anónimo disse...

Porque não abrir portas aos adidos e conselheiros, funcionários do Estado, que estão ou estiveram colocados em Embiaxadas e Consulados. Poupava-se muito dinheiro e aproveitava-se a sua experiência. Pensem nisso.

Anónimo disse...

Aha, aha, gostei da tirada "diplomacia económica como raínha dos currículos" para este concurso. Mas, na realidade, alguém acredita que os membro do Conselho Diplomático vão ter em conta a o trabalho económico dos candidatos? Deixem-me rir, isso não vale pevide. Acresce que, do conjunto dos candidatos quantos deles realmente praticaram diplomacia económica a sério??

francisco gama disse...

Que interessante; há que abrir é os olhos e ver que o ministerio dos negocios estrangeiros não é só a "carreira" e todos os "pendurados" das cores politicas que se tornam camaleões com o passar do tempo. Um país, um ministério ou mesmo um sistema tem engrenagens interdependentes e só funcionam e dão resultados se todos forem azeitados. Um deteriorado pode comprometer todo o resto. Portanto, o ideal é não ter medo da concorrencia mas sim juntar esforços; cuidar de todos os segmentos, ainda mais quando é do conhecimento público haver problemas sérios de gestão ou melhor da falta de gestão competente. Agora, abrem-se concursos quando dizem a outros não haver dinheiro para as mesmas pretensões ou mais elementar ainda, fazer ajustes cambiais e de inflações, não se está a falar em aumentos.... vamos respeitar o nosso país,começando por respeitar as pessoas. É por aí ...

Anónimo disse...

Boa Noite, para o comentário 2 não me parece que essa seja a solução. Os cargos de Adidos técnicos fazem sentido no caso da representação militar em organizações de paz e estabilidade como acontece! Noutros países, em que o interesse cultural e económico é imagem de marca portuguesa, concerteza. Mas! Não mais que isso, são os funcionários da carreira que melhor representam os interesses portugueses dado que passam a vida toda em formação para o efeito. Alias a generalidade dos países ditos desenvolvidos recorre-se da carreira preparando-os convenientemente.

Quanto ao comentário 3 é pertinente mas , penso que um Embaixador bem acompanhado por um conselheiro económico que conheça o terreno, tenha boa formação económica esta preparado para um excelente trabalho. Conjuga-se representação política, cultural, e económica:)

Quanto ao 4 comentário não pode generalizar! Cada caso é um caso, entendo o que quer dizer mas é um erro estar a por tudo no mesmo "saco"! Por favor, quem não entenda o funcionamento deste corpo especial não utilize linguagem despropositada. Cumpts

Jorge Fernandes disse...

Parece que algo está a escapar aos analistas pontuais das novidades da Casa: "Os concursos para conselheiro de embaixadada desde 2002 - aquele do chefe de gabinete do PM e dos actuais embaixadores na Praia e em Telavive, etc. - estão em recurso contencioso, este já considerado elegal em acórdão do STA e a aguardar resultado de acção interposta para execução de sentença - chegou a este estado a legalidade neste ministério - os seguintes com sentenças semelhante nos tribunais administrativos de primeira instância e de círculo.
Aguardemos para ver se os responsáveis da Casa vão continuar a assobiar para o lado, ou se pelo contrário vai chegar a legalidade com responsabilização dos autores das malfeitorias com o exercício do direito de regresso pela parte do MNE.

Anónimo disse...

Relativamente aos diplomatas estarem preparados melhor que alguns técnicos é falso. Conheço muitos diplomatas que vivem noutro planeta e não passam de prima donas e fora da realidade que é o país onde vivemos. Muitos países acreditam muitos técnicos como diplomatas, porque será? Deixemo-nos de corporativimos bacocos e provincianos. Resalvo que também conheço muitos diplomats competentes e que dignificam que . Mas em tempo de contençao prque não recicalr funcionarios publicos para tais nobres tarefas.Não tenham medo que isso aconteça e sangue novo vindo de fora era salutar para o MNE.Pensem nisso.

Jorge Fernandes disse...

Caro Dr. Albino

Pela segunda vez um comentário meu foi censurado - desculpe o verbo pois não enxergo o lápis azul - o que apesar do anúncio sobre a propriedade do blog e suas consequências, não será um bom exemplo de informação livre e democrática.
Talvez choque o Senhor, uma linguagem pura e dura que traduz sempre factos e que, julgo, pela sua importância deveriam merecer melhor atenção. DR. Albino são factos confirmáveis pelos tribunais e que, inflenciaram e inflenciam a carreira diplomática portuguesa e a sua missão.
Depois eu identifico-me sempre quando falo de malfeitorias, malfeitores e outras coisas mais
que não agradarão a algumas pessoas, as visadas claro, mas a si? desculpe não entendo, tanto mais que ninguém acreditaria que o blog estivesse ao serviço de pessoas e interesses não compagináveis com os objectivos acima enunciados.
Talvez seja uma questão de humores.
Mas gostaria de ver-me questionado pela minhas afirmações! sério V. poderia incendiar o pedaço o que daria uma bela novela.
Em qualquer caso obrigado. Sempre poderei rir-me com vontade algumas vezes

Anónimo disse...

O último comentário esqueceu-se de um pormenor muitos desses técnicos que fala apenas são designados por terem sido assessores de políticos ou mesmo ministros. Aceitam apenas, por os ordenados no exterior serem superiores, estão longe do público que neles votou e ainda ganham prestígio. "A Cesar o que é de Cesar"!!!

Anónimo disse...

E nesses países que fala o problema é o mesmo...Tirando adidos técnicos comerciais, militares! Lembro do novo embaixador designado pelo Governo Francês para a Líbia...as tais nomeações técnicas!!! A vergonha foi tal, que os restantes diplomatas tiveram que abafar a situação...

Anónimo disse...

Dá para reparar que algum o corporativismo está no seu melhor. Como referi muitos deles eram funcionários públicos que podiam ser reciclados, não são politicos de gabinetes, daí a poupança. Relativamente aos comportamentos de alguns Embaixadores e diplomatas de carreira melhor não abrir o livro, tal seria a vergonha.
Quanto ao dinheiro que ganham essas pessoas, penso que não será mais do que os diplomatas ditos de carreira ganham, será que está a dizer que ganham de mais todos? talvez!!!!! Porque não cortar as ajudas mensais que em muitos casos excedem os 8.000 Euros, para além dos ordenados e casa paga.Moralizar com telhados de vidro é perigoso. Já agora porque não cortar, também, o dito subsídio da casaca, sabem do que estou a falar, não sabem.

Anónimo disse...

Não existe corporativismo nenhum! até porque a opinião é de privado que conhece a "vida" muito para além do funcionalismo público. Centro na minha opinião no conhecimento que tenho do terreno na área empresarial em Portugal e no exterior. E discordo realmente...como referi cada "macaco no seu galho"...

Anónimo disse...

E peço desculpa se o ofendo! Mas, não quero que no exterior o meu Portugal tenha uma viagem de pais miserável, humilhado!!! Já basta a situação em que estamos, certo! Temos de ter uma representação com imagem, trabalho, protocolo, projecção económica idêntica a qualquer estado europeu! Alias as ajudas que refere são idênticas em qualquer estado...apesar, de alguns estados (caso brasileiro, conhecimento de causa) pagarem de acesso à carreira o mesmo que em Portugal, no fim de carreira só para ter ideia da diferença enorme que existe! Ainda fala em cortar...enfim!

Anónimo disse...

V. Exª. gosta mesmo é de anónimos!
Olha este último comentário nem sequer é compreensível.
Mas...como dará para rir não põe em causa interesses de ninguém, "num" é?

Anónimo disse...

Eu rectifico, por vezes o cansaço tem destas coisas... Mas não quero que no exterior o meu Portugal tenha uma imagem de pais miserável, humilhado!!! Já basta a situação em que estamos, certo (TROIKA)! Temos de ter uma representação com imagem, trabalho, protocolo, projecção económica idêntica a qualquer estado europeu! Aliás, as ajudas que refere ("subsídio de casaca") são idênticas em qualquer estado...Apesar de nalguns estados (caso brasileiro, que conheço bem) receberem só de acesso à carreira o mesmo que em Portugal se paga no fim de carreira, só para ter ideia da diferença enorme que existe! Ainda fala em cortar...enfim! Não não quero projectar uma imagem de país miserável em plena zona euro...Shame on you!

Anónimo disse...

Haja decência e espero que muita. Coitadinhos dos nossos diplomatas que ganham mais que a média da Europa do Euro(Em Espanha mais de 15.000 Euros mês. ordenado, ajudas e habitação será que a Troika sabe?) e muitas vezes fazem tristes figuras por onde passam.
Comparado com os paises de leste da UE então ultrapassam em muito a média daquilo que ganham
Será que os outros paises dão uma imagem miseravel dos seus países só porque ganham menos, olhe que não.

Anónimo disse...

E HÁ! Porque escolhe logo a mais bem paga!!! Está tão mal esclarecido...veja Itália, Reino Unido, Austria...estamos alinhados com a Grécia!!! Antes, de criticar aprofunde, Ok?
Caríssimo Veja, Cumprimentos:

1748) Carreira diplomática Brasileira: salário e promoção
Um curioso, identificado apenas como Batista me coloca as seguintes questões:

"Saudações, estive lendo o seu blog e um post antigo me chamou a atenção. No post referente a FAQ sobre a carreira diplomatica, gostaria de saber qual o salario maximo a que chega um diplomata em territorio nacional. Visto que em diversas pesquisas na internet nao pude descobrir o valor maximo; gostaria tambem de saber se a ascensão nos cargos diplomaticos dar-se-ão por tempo, como no militarismo, ou se são dadas por merito e trabalhos no exterior, por exemplo.
Grato por seu tempo."

Bem, Batista, o Correio Braziliense de hoje, ou de ontem, informa que o salário mais alto (certamente não o meu) no Itamaraty é algo superior a R$ 24.000,00, ou seja, próximo do salário de um ministro do Supremo (mas parece que estes já mereceram um aumento, coitados, ganham tão pouco... isso sem falar das mordomias, carro, auxilio residência, subsídio para toga e outras bondades, o que deve totalizar um salário equivalente maior do que 35 mil mensais, maior do que um membro da Suprema Corte dos EUA, coitados, tão pobres, comparados com os nossos).
Não sei se esse é o salário do Ministro de Estado, que não precisa ser um diplomata. Provavelmente é o salário do Secretário-Geral, que precisa, sim, ser diplomata.
Suponho que os ministros de primeira classe (embaixadores) estejam ganhando perto de 17 mil líquidos (ou seja descontado o IR), mas não tenho certeza.
Eu, como ministro de segunda classe, ganho bem menos do que isso, mas é porque não tenho gratificação nenhuma, por não ter atualmente um cargo definido (ao qual vem associado um DAS).
No início da carreira, um Secretário deve estar ganhando algo como 11 mil brutos, talvez 9 mil liquidos, ou um pouco menos.
Já se ganhou menos; antigamente tínhamos salários miseráveis em Brasília (e razoáveis no exterior).