Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
16 março 2012
Há mais histórias
É claro que há mais histórias para contar, histórias à semelhança da de Banguecoque. Não é um número infinito de histórias mas são algumas. E nisso damos razão a um leitor: contá~las seria como que colocar a imagem de Portugal em causa, que é coisa com que os protagonistas sempre contam. Mas, a rigor, são os protagonistas e os seus atos e omissões que fazem perigar essa imagem. Para o exterior e cá dentro, pois a imagem de Portugal cá dentro devia suscitar preocupação maior. Por vezes o silêncio não é uma conivência, é um exercício de decência.
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2 comentários:
Concordo pelnamente, as histórias deviam ser contadas, já não basta a má figura que alguns andam a fazer ou fizeram por esse mundo e são chacota no meio diplomático. Quem não deve não teme.
O autor do blogue esquece-se que muitas vezes faltam verbas Às representações externas, e os atrasos são constantes! Só nos últimos anos, cortaram-se em salários (5%) além, do 13ª e 14ª salário...e nos abonos, 10% e este ano 6%!!! Assim, não há motivação e garra na diplomacia económica. Claro, que se pode sempre argumentar que têm rendimentos de classe Alta para Portugal, sem dúvida! Mas, em muitos casos o nível de vida e os gastos duplicam (Londres, Moscovo, Oslo, Toquio triplicam).
Para dar um exemplo:
Um Ministro num Consulado em França aufere cerca de 2000 contos (10000 euros) em quanto que o seu homologo brasileiro aufere 18000 euros. É certo que a riqueza do país assim o permite, mas os gastos que se exigem e a reciprocidade na representação é a mesma. Conheço pais pobres em que os seus diplomatas possuem representações bem mais dignas que as nossas. Alias, seria uma investigação acertada (nunca feita por ninguém) tentar comparar privilégios e remuneração entre as diferentes representações. Iria verificar que só a Grécia na zona euro se compara:)
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