A Chancelaria do Equador afirmou neste sábado que as caixas enviadas como malote diplomático para a cidade italiana de Milão, nas quais se achou cocaína líquida, tinham selos do Ministério das Relações Exteriores do Chile. O coordenador-geral jurídico da Chancelaria equatoriana, Marco Albuja, disse em entrevista, que esse dado corresponde a uma investigação administrativa feita pela diplomacia de seu país sobre a descoberta de droga no malote oficial.
No dia 9 de fevereiro, o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, anunciou que as autoridades italianas tinham encontrado cocaína líquida em jarras enviadas como parte do malote diplomático equatoriano. Albuja declarou que foram feitos avanços na investigação interna que serão entregues nos próximos dias à Promotoria do Estado que executa, por sua parte, uma investigação oficial do fato. O coordenador-geral da Chancelaria afirmou que os novos dados fazem parte de uma investigação interna, da qual só revelaria certos aspectos para não interferir com a da promotoria. O caso gerou fortes críticas de grupos opositores que, inclusive, pediram a renúncia de Patiño que, no entanto, solicitou que a investigação seja aprofundada.
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