09 junho 2012

D. Januário Torgal

É óbvio que um Salazar de imitação não irá cometer os mesmos erros que o genuíno Salazar cometeu, mas o sobrinho ao imitar o tio não pode esconder os mesmos tiques por mais que disfarce. O genuíno Salazar cometeu o erro do plebiscito, de que se serviu por muitos e longos anos para se sentir legitimado nos atos, nas omissões e nas eleições controladas. O de imitação procede como se uma eleição fosse um plebiscito controlado. É um tique.

1 comentário:

Jorge da Paz Rodrigues disse...

Durante os 10 anos que fui militante da ação católica operária, conheci vários membros da Igreja empenhados na causa da liberdade e da defesa dos direitos humanos (D.António Ferreira Gomes, Pe. Abel Varzim, Pe. José Carlos, Pe. Mário e vários outros), mas, nesses últimos anos de ditadura Januário Torgal Ferreira já devia ser pelo menos padre e nunca o vi nem ouvi...
Para além de desconhecer que tenha feito algo de relevante enquanto bispo das Forças Armadas...
Devia era de ter vergonha por aquilo que tem auferido à custa dos contribuintes, sem qualquer contrapartida útil, a não ser dizer disparates de vez em quando, envergonhando boa parte dos crentes!
Jorge da Paz Rodrigues