01 junho 2012

E então chegou-se à conclusão de que.

Da revista Sábado (Nuno Tiago Pinto):


4 comentários:

Jorge da Paz Rodrigues disse...

E o tal embaixador (?) Paes Moreira e os demais altos funcionários diplomáticos portugueses o que lhes aconteceu? Suspeito que foram promovidos...

JFernandes disse...

Ora, aqui está um belo exemplo do jornalismo indígena e da competência dos seus escrivas e seguidores. Se pelo menos o autor da prosa soubesse ler, não escrevinhava asneiras e nomes errados. Além de que em matéria de rigor factual - mas isso interessa a alguém - estamos conversados. Por ser um dos visados pelo pasquim, pergunto-me, qual terá sido a motivação para sobre factos ocorridos há sete anos e que mereceram da parte dos tribunais o arquivamento dessse processo? ou terá a publicação e o seu escriva elementos de prova novos para uma reabertura do processo? talvez umas escutasitas, não? A propósito o meu nome é Jorge Fernandes.

Jorge da Paz Rodrigues disse...

Não voltei aqui para polemizar seja com quem for, mas, por ter pertencido ao Mº Pº, esclarecer dois pontos.

É mais do que evidente que o então embaixador (?) tratou de avisar os funcionários em Bissau para não falarem, ou seja, dizerem a verdade, aos agentes da PJ, e tais funcionários "obedeceram"...

O processo, ainda na fase de inquérito, de responsabilidade do Mº Pº, acabou assim, naturalmente, por não recolher prova suficiente, ainda para mais por os factos terem ocorrido fora do território nacional.

Assim, por falta de prova suficiente é que o Mº Pº acabou por arquivar os autos, o que não significa que os ilícitos não tenham ocorrido...

Posso acrescentar que sou amigo de alguns guineenses com quem conversei sobre isto, na altura, os quais me confirmaram, na generalidade, o que consta da notícia e até acrescentaram mais algumas "cobras e lagartos" sobre o pessoal diplomático português em Bissau.

Claro que o que escrevi não significa, necessariamente, que TODOS os diplomatas e funcionários da altura fossem desonestos, podendo muito bem Jorge Fernandes ser uma das exceções, até porque o nome dele nunca me foi referido. Para que conste.

NTP disse...

Caro Jorge Fernandes. Tem razão numa coisa - e só numa: o seu nome é, de facto, Jorge Manuel Fernandes e não José Fernandes, como por lapso foi publicado. As minhas desculpas.
Não costumo responder a comentários em blogues mas, como fui alertado para o seu reparo sobre a minha notícia e porque se identificou, decidi abrir uma excepção.
Ao contrário do que sugere, não existe nenhum interesse obscuro na origem deste artigo. O motivo da sua publicação é simples: o arquivamento de um processo é notícia, tal como a acusação, a condenação ou a absolvição. Ainda para mais devido aos factos que são descritos nos documentos citados (relatório da PJ e despacho de arquivamento do MP) e que tiveram uma consequência: dezenas de guineenses ficaram ilegalmente em Portugal.
Haveria mais para escrever sobre o processo mas a falta de espaço impediu-me de o fazer.

Um último reparo. Certamente que queria dizer escriba e não escriva. Erros acontecem.
Um abraço
NTP