Nesta visita do Primeiro-Ministro a Lima, Portugal e Peru assinaram um acordo relativo à cooperação consular na área do turismo e um memorando de entendimento na área da cultura, em cerimónia presidida Pedro Passos Coelho e pelo Presidente peruano, Ollanta Humala Tasso. Podia ter havido mais? Podia, levando Pedro Passos Coelho à previsão cauteloso de, quando Ollanta Humala visitar Portugal, "mais no final do segundo semestre deste ano, teremos ocasião de firmar muitos mais convénios e acordos que complementem este pontapé de saída que demos hoje aqui nesta cerimónia". Aguardemos o desenvolvimento do pontapé de saída pelo meio-campo do Peru ou pelo de Portugal, já que a linguagem de campeonato contaminou a nossa cultura político-diplomática.
Na Câmara de Comércio de Lima, um encontro empresarial com meia centena de representes portugueses das áreas da cerca de alimentação e bebidas, produtos eletrónicos, energia, engenharia e construção, indústria farmacêutica e tecnologia da informação e comunicações. Presentes, Pedro Passos Coelho e o Primeiro-Ministro peruano, Óscar Valdés. Foi então que Pedro Passos Coelho referiu que os dois governos estão «a envidar esforços para que se possa concluir rapidamente a negociação do acordo para evitar a dupla tributação com o Peru". Isso é assim tão difícil que não pudesse já ter sido concluído antes do prolongamento?
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