12 julho 2012

Estado da Inação

No debate parlamantar do Estado da Nação, o ministro Paulo Portas nada disse de substantivo e mesmo de adjetivo sobre os temas da área de seus domínios. Cumpriu apenas a sua quota-parte política na coligação, ou o serviço mínimo como alter-ego do primeiro-ministro e par do reino das finanças. Política externa portuguesa, ao largo; participação na cena internacional, ao largo; posições portuguesas sobre assuntos cruciais do mundo, ao largo; cooperação, ao largo; diplomacias cultural e económica, ao largo; situação de embaixadas e consulados, ao largo. Mas falou, com ênfase, da credibilidade internacional do país que, segundo parece é a única e constante referência de internacional, o que não deixa de ser característica de um Estado da Inação.

2 comentários:

Anónimo disse...

Portas esteve na A.R ontem não como MENE mas como Vice-Ministro e parceiro da Coligação. Foi lá para dar o seu e do seu Partido aval a esta miserável governação. Ali, ontem, importava que o CDS/Portas viesse em defesa do indefensável e não como MNE. Não o tivesse feito e levava um puxão de orelhas do PM, a quem, previamente enviara, do seu Gabinete, o discurso que viria a fazer. Como MENE Portas teria pouco ou nada a dizer.

Anónimo disse...

Estados de alma...
L.