06 junho 2013

Colômbia e NATO... A questão é o Brasil

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, anunciou no final da semana passada que a NATO assinaria um acordo com o governo de Bogotá "para iniciar um processo de aproximação com a organização". Esse anúncio provocou de imediato fortes reações de vários líderes latino-americanos, designadamente o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que ameaçou com o pedido de uma reunião de emergência do Conselho de Defesa da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) para discutir a intenção da Colômbia. Por sua vez, a NATO procurou acalmar a polémica, afirmando que a adesão desse país era impossível devido à sua distância geográfica e a a Colômbia "não cumpre os critérios de adesão" À NATO, cujo tratado estabelece que a organização "está aberta a países da região do Atlântico Norte".

E por aí correu a notícia de que, a 8 de maio, Ana Paula Zacarias ( Embaixadora da UE no Brasil) e o General Halgud do Nato Defense College, em conferencia sobre os "Desafios de Segurança Europeus num Mmundo Multipolar", realizada pelo Nato Defense College/Fundação Konrad Adenauer/CPDOC-FGV, no Rio de Janeiro, comentaram que, por pressões do Congresso dos EUA, a Argentina seria substituída pela Colômbia no Protocolo (MNNA - Major non-Nato allies). Na conferência, estiveram presentes, como palestrantes, dois representantes oficiais do governo brasileiro, incluindo o Chefe do Departamento Europeu do Itamaraty.

Independentemente do fogacho de Bogotá, o que fica de relevante é o que consta neste documento. O Brasil.

1 comentário:

Anónimo disse...

Não me parece que a Turquia se encontre no Atlântico Norte. Será?