Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
18 junho 2013
Ninguém pode dar o que não tem
Desde há muito que sempre temos apoiado a diplomacia económica, até mesmo no tempo em que alguns fundamentalistas de hoje olhavam para isso de soslaio; damos de barato que haja diplomacia comercial; e também sempre escrevemos que o MNE, por tempo demasiado longo, esteve longe disso, como hoje chegou tarde à matéria. Só que não diplomacia económica possível com o eclipse da diplomacia política, e quanto à diplomacia comercial, ela não passa de plantação provinciana de coentros e salsa no quintal, sem política externa com cabeça, tronco e membros, e sem ação e atividade diplomática suportado por esqueleto interno, estrutura de sustentação que faz o vertebrado ser vertebrado. Há algum fogo de artifício bilateral, mas, ainda que pouco, o assunto esgota-se em lançar foguetes e apanhar as canas.
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