25 julho 2013

A menina dança?


Tal como corre, a AICEP volta à tutela do ministro da Economia (Pires de Lima + Paulo Portas), depois de dois anos na dependência dos Negócios Estrangeiros... Claro que, de imediato, não faltou quem tratasse a ação comercial externa como "diplomacia económica", a menina dos olhos do ex-MNE e agora vice-PM. Critérios são critérios, mas a dança é perturbadora - perturbadora para embaixadas, consulado, para a máquina do MNE e para os próprios utilizadores da rede da AICEP que anda de um lado para o outro, a reboque, como se fosse propriedade privada dos titulares, desfazendo a bondade do critério em que se insistiu durante dois anos como a condição sine qua non de uma reforma que, afinal, não foi nem é reforma.

5 comentários:

Anónimo disse...

Exemplos dos barretes que o excelente profissional de comunicação que é Nuno Guedes, assessor de Portas para a imprensa, expert em sound bites nos andou a enfiar. Era preciso integrar o icep no mne por uma questão de coerência. Agora é preciso pô-lo fora também por uma questão de coeréncia. Nós somos coerentes porque sempre fomos parvos...

Anónimo disse...

A carta enviada pelo vice-pm aos empresários, nem deixou o MNE Machete aquecer o lugar. Ao menos deixar a Machete a oportunidade de falar em primeiro lugar.

JM

Anónimo disse...

Não é difícil perceber que a remodelação governamental, mais não será que dois governos colados com cola rápida...

Anónimo disse...

E os diplomatas que entretanto passaram para a alçada do Ministério da Economia, que lhes sucederá?

Jose Martins disse...

A grande "cavalada" e invenção do ex-MNE Martins da Cruz serviu de propósito e decoração ao "Xico esperto" Paulo Portas para se laurear a fazer turismo à conta do erário público.
.
Agora vem com o envio da carta aos empresários o que nos diz que o xico inteligente e mal intencionado pretende tomar a sua conta, mais uma vez, o AICEP que tem sido terra seca onde a semente lançada não germina!
.
Quem é quem o Paulo Portas?
.
Para orientar os empresários a exportar e vender seus produtos se ele é um "caramelo" que não percebe nada de nada a não ser "chular" o contribuinte português.
.
Que prestígio, no estrangeiro, tem Paulo Portas?
.
O caramelo, cada vez que deslocava ao estrangeiro, levava com ele jornalistas, as câmaras da RTP e empresários (os que lhe convinha) paran fazer de conta, aos portugueses, menos esclarecidos, que estava a trabalhar em favor da economia.
.
No Japão como não havia mais nada que noticiar a RTP divulgou o tomate português para produzir vinho!
.
Portugal vale o que vale com os "caramelos" que temos a governar o nosso pobre país que foi tomado de assalto por uma cambada de aldrabões oportunistas. José Martins