Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
08 julho 2013
Nuno Brito
Quando um governo em crise já não tem ninguém para MNE, por regra vai buscar um antigo diretor político das Necessidades que ainda esteja no prazo. Depois do que aconteceu na semana passada, tudo leva a crer que a escolha para suceder a Paulo Portas, recai sobre Nuno Brito. Se o Presidente da República aceitar o novo figurino da coligação, em que o CDS deixa para o PSD o controlo da fortíssima diplomacia económica, aí estará Nuno Brito no seu almejado cadeirão das Necessidades. Como se sabe, Nuno Brito terá sido o melhor Diretor de Política Externa de todo o sempre, conforme a opinião consolidada em Washington, nas Lajes e em Bruxelas mas não inteiramente coincidente com as opiniões que entram pelo Rilvas ou pelo Protocolo...
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3 comentários:
Barroso, embora longe, tem agora 2 antenas no MNE, a vigiarem-se um ao outro: o futuro MNE (que já não será MENE), Nuno Brito e a actual SG Ana Martinho, como se sabe politicamente muito próxima de Barroso (fez parte do Gabinete de Barroso, enquanto Presidente da Comissão Europeia) e do PSD. Como se não bastasse, Brito tem em Rui Macieira o seu “fiel amigo”, o seu DGPE, o qual ele tinha ajudado/contribuído, junto do GMENE de Portas, a chegar a esse lugar. Curiosamente, Macieira, para quem não se recorda, foi um elemento do Gabinete do ex-PM Socialista António Guterres, para além de ter andado nas Secretas, por essa altura.
Brito foi um dos piores e mais fracos DGPE´s mas, ainda assim melhor que Macieira.
Tem (Brito), como aqui se diz, porém, o apoio de Washington.
Os TEL que Nuno Brito enviou de Washington para o Ministério sobre o caso Edward Snowden deveriam ser publicados um dia!
Um futuro MNE que não será para levar muito a sério - até porque este governo recauchutado não deverá ter muitos dias ou meses de vida.
Mas, que importa isso para Nuno Brito? Para ele, e aí até o compreendo, o que é relevante é, no seu curriculum estar lá ter desempenhado as funções de MNE.
E, quem sabe, se com muita subtileza e Brito nisso é perito, Nuno não ajudará a desiquilibrar a influência de Paulo Portas na coligação. Com as “dicas”que Barroso lhe irá dar – até porque JMDB nunca esqueceu as alfinetadas de Paulo Portas, nem as perdoou, Barroso não esquece nunca! – é de querer que Passos, com Brito e outros Ministros, como a Maria Luís, tenham armadilhado Paulo Portas, para o fazer implodir de vez e acabar com o pouco que resta da sua já fraquíssima reputação política.
Lá para o Natal, mais coisa menos coisa, teremos nova e então sim – para o PR – última crise desta coligação governamental.
a)Fragusto da Silva
António Monteiro - parte II
DE
Obviamente, Nuno Brito, não está com os lóbis instalados no MNE. Mas com Portas a coisa não resultou porquê? Tinha tudo para ser bem sucedido.
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