Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
28 julho 2013
Sobre o joelho
Com data de 23, uma declaração oficial do Governo português "sobre a alegada execução do luso-chinês lau Fat Wai", referindo-se que "segundo informações agora vindas a público, Lau Fat Wai, cidadão com nacionalidade portuguesa e chinesa, terá sido executado na China" e que uma posição de repúdio "foi hoje transmitida com carácter de urgência ao embaixador da China em Lisboa".
Alegada? Terá sido? E por coisa alegada e de que não há certeza, transmite-se uma posição com carácter de urgência à Embaixada chinesa? Não tem Portugal uma Embaixada em Pequim que dissipe dúvidas e alegações e se transmita uma posição oficial aos chineses sem que seja "segundo informações vindas a público"?
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3 comentários:
Isto é no mínimo, espantoso! Que raio de comunicado mais imbecil! Quem foi o ... por ele responsável?
A função de Porta-Voz e o Gabinete de Informação e Imprensa foram completamente esvaziados por Portas, algo que obviamente deveria estar entregue a um diplomata. A razão é simples tudo foi obscuro no mandato de Portas. Machete tem a possibilidade de emendar aqui a mão e devolver à diplomacia o que é de César.
Até parece brincadeira de mau gosto.
Além do mais, muito bem referido pelo Carlos Albino, não era antes do homem ter sido executado que se devia ter agido?
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