22 fevereiro 2006

Presunção. E água benta que estraga tanto conselheiro...

Pergunta nada protocolar: em alguma embaixada, o conselheiro de imprensa pode intitular-se porta-voz? Porta-voz de quê ou de quem? Do embaixador? Porta-voz de Portugal? As funções exactamente previstas para essa actividade de apoio já de si não são mais que muitas para que se invente mais uma para presunção?

Aliás, para uma reforma ou reetruturação do sistema de conselheiros, devia-se ter começado pela análise funcional dos postos de trabalho, mas com critérios científicos e não por curiosos ad hoc.

À propos: Qual foi o conselheiro de imprensa (MF) que chegou a escrever directamente a uma direcção de jornal na tentativa (exitosa, diga-se) de sanear um correspondente de imprensa que lhe era incómodo (MF), sem o conhecimento do respectivo embaixador? Temos o papel na mão e não queremos acreditar.

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