NV têm a honra de pormenorizar a SEXA , a Senhora Ministra dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, o exemplo que se puxou, entre outros muitos casos.
Sabe SEXA, a Senhora Ministra, que o destino do Embaixador, com o encerramento da
Embaixada em Windhoek, até pode ser resolvido solicitando ao Governo da Namíbia que o declare
persona non grata , ou então, que acolha o diplomata português como
emigrante. Melhor seria que o responsabilizassem pelo encerramento da Embaixada e ele fosse penalizado «por sugestão dos serviços do MNE» com desterro para algum consulado honorário o qual até pode ser em Gibraltar onde, por acaso não há mas se justifica em função da diplomacia económica.
Mas a pouco menos de um mês da liquidação da representação na Namíbia, solucionado o caso do Embaixador, como se vai resolver a situação das oito pessoas que ali trabalham?
Quatro são portugueses, três dos quais do quadro da função pública e portanto não podem ser despedidas sumariamente... No entanto a meio deste Outubro continuam sem saber onde terão que estar a 1 de Dezembro.
Possivelmente, à pressa, serão recambiados para outro lado, sem passaporte especial de serviço e sem acreditação junto do Estado receptor como mandam as Convenções, ou – solução mais imaginosa - com bilhete de ida e volta como a que foi encontrada para um funcionário do ex-consulado em Hong Kong que vai rumar para San Francisco.
Quanto aos outros quatro (não-portugueses) coisa mais fácil não será do que instruir o Embaixador para lhes dizer: «Estão despedidos, desculpem mas tenho que obedecer a Lisboa», e nem vale a pena falar em qualquer indemnização. Isso é na Namíbia e as coisas da Namíbia não chegam ao semanário Expresso, portanto não chegam a Portugal.
É um exemplo apenas para respeitosamente deixarmos sugerido a SEXA, a Senhora Ministra, como há deveras gente nas Necessidades que não gosta de ser escrutinada mesmo que a imagem de Portugal não seja acautelada. O que é isso da Namíbia? Está longe.
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