10 outubro 2003

Por exemplo, a Embaixada de Portugal na Namíbia...

A folha oficial já publicou, em finais de Junho, o decreto para encerramento da Embaixada de Portugal na Namíbia, onde António Montenegro sucedeu a Maria do Carmo Allegro de Magalhães.
Razões invocadas: orçamentais.

  • Data de encerramento: final de Novembro.

  • Que se passa? A menos de um mês do fecho das portas, no MNE ninguém sabe que instruções foram enviadas ao Embaixador acreditado nesse País com cartas de Jorge Sampaio...

  • NV presumem que também o Embaixador vive momentos de inquietação: a residência oficial (património apreciável) é propriedade do Estado Português, vai vender? Por quanto? E o recheio (outro património) para onde vai? Vem para Lisboa? E o Embaixador? Fica lá como emigrante? E o pessoal? E o aluguer da chancelaria? Denuncia o contrato? Mantém, em função de ter sido anunciada a instalação de um Consulado? E vai para onde? Pessanha Viegas que viu encerrada a «sua» embaixada na Costa do Marfim já sabe: vai para Kiev. É por estar na Namíbia? Porque motivo a Secretaria de Estado das Comunidades (José Cesário) não decide o sim/não e o como para o Consulado? Há Consulado ou não há? E a decisão vai ser sobre o joelho? E porque motivo o Secretário-Geral do MNE (Rocha Páris) não faz seguir instruções? Bem, seria muito mais fácil para esse embaixador que o Governo da Namíbia o declarasse persona non grata... Assim, teria ao menos o destino claro e o PR Jorge Sampaio que nomeou o embaixador poderia continuar a dizer: «As instituições funcionam».

    Para baixo do Ministro, continua a não haver uma política estruturada e uma actuação planeada no MNE.

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