O Governo quase em peso e a reclamada fina-flor convidada da área empresarial (meia centena de personalidades), chegou hoje de Luanda.
Durão Barroso, naturalmente, sobressaiu e sobressai da base do calculado anonimato desse exército político, mesmo que rodeado por uma dezena de membros de governo, cada um ou cada dois, pouco mais justificando presença que pela assinatura num acordo, num protocolo, nalguma intenção cerimonial. Com mais ou menos pompa e repercussões, a circunstância tem sido sempre assim e continuará a ser.
Mas que traz de novo esta visita de excelência governamental, ultimada ou previamente vistoriada por Nuno Brito e Luís de Almeida Sampaio?
Alguns factos (dez, em contagem provisória) deram manifesto entusiasmo e elã diplomático a Durão Barroso - proclamando intenções para Angola, quase as mesmas que já dissera para o Brasil - perante um José Eduardo dos Santos igual a si próprio e que repetiu para Portugal o que já disse a meio-mundo.
Curiosamente, os dois foram totalmente concordantes num ponto: o da omissão dos direitos humanos, enfim coisas do Primeiro Mundo e, na melhor tradição ideológica, também do Quarto Mundo.
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