Maria Teresa Pinto Basto Gouveia irá saber como foi.
Uma breve nota
sobre os embaixadores. Em 2002, Martins da Cruz quis mudar a sua equipa, o que era perfeitamente natural pretendendo efectuar 8 a 10 movimentações.
Acabou por realizar um número muito superior, porque o PR, o PM e até outras figuras (menores), caso de Costa Neves, com a nomeação de Tadeu Soares, acabaram por engrossar a lista. Os socialistas, ou considerados como tal, foram salvos pelo Presidente Sampaio (Sennfeldt para Maputo, Margarida Figueiredo para Varsóvia, Castro Mendes para Budapeste e Vasco Valente para Roma - este último terá resultado de um consenso Belém-S.Bento).
As grandes nomeações, porém, foram as de Durão Barroso: Mendonça e Moura para a REPER, Santa Clara para a ONU (trata-se da repescagem de um socialista), Xavier Esteves para Luanda, Catarino para Washington.
As mudanças controversas, mas com o indispensável nihil obstat de Barroso, foram as de Martins da Cruz, umas esperadas, outras surpreendentes: Rosa Lã para Madrid (a primeira nomeação do novo Governo), Costa Pereira para Genebra, Seixas da Costa para a OSCE, João Salgueiro para Haia, Santana Carlos para Pequim. Mas na cozinha, como se sabe, andaram por lá vários cozinheiros, como se dizia, até Costa Neves. Não obstante, o resultado final tem nitidamente o toque inconfundível de Durão.
(Parte de uma tese de mestrado sobre o Direito Fundamental dos Jornalistas à Divulgação, purgado da lei, com toda a insensatez, pelo dr. Arons de Carvalho)
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