FRI e interrogações
Como é que se compreende que receitas de emolumentos consulares, em vez de suportarem a melhoria do funcionamento dos consulados ou até mesmo o seu próprio funcionamento, sirvam para sustentar o Centro de Informação Jacques Delors (600 mil euros em 2002) no faraónico CCB?
Como é que se compreende que receitas de emolumentos cobrados em consulados de carreira, sirvam para «subsidiar» consulados honorários, a maioria dos quais têm apenas uma função de prestígio pessoal espúrio e de reforço de actividades privadas nem sempre esclarecidas?
Como é que se compreende que receitas de emolumentos consulares, provenientes em larga medida da emigração portuguesa, suportem preferencial e sistematicamente organizações que operam em Portugal cujas acções pouco ou nada têm a ver com a resolução dos prementes problemas dos emigrantes, nomeadamente na questão da língua e cultura portuguesa e na área empresarial?
Sem comentários:
Enviar um comentário