Mina de carvão está na agenda de Lula em Maputo. Combate à SIDA, educação... acções desgarradas da CPLP. A opção do Brasil, tal como se viu em Angola, é o unilateralismo e o bilateralismo...
Lula da Silva tem um objectivo central em Moçambique: o fecho das negociações sobre a participação brasileira da Companhia Vale do Rio Doce na exploração do complexo de carvão Moatize, no norte do país. Além disso, o Brasil vai assinar acordos de cooperação nas áreas de saúde, agricultura e educação.
As negociações do carvão, segundo se sabe, estão a ser concluídas e as receitas previsíveis permitirão um aumento significativo no volume das relações económicas e comerciais do Brasil com Moçambique.
Entretanto matéria solenemente acordada no âmbito da chamada CPLP, nomeadamente no domínio da luta contra a SIDA, estão a ser tratadas pelo Brasil unilateralmente. Assim Lula vai firmar um protocolo de intenções visando a instalação de um laboratório de produção de anti-retrovirais em Moçambique.
Na área da educação (outro dos reclamados domínios de concertação e acção conjunta da chamada CPLP), Brasil e Moçambique assinam um acordo de cooperação para a expansão do Programa Bolsa-Escola, visando estender este projeto piloto a todo o território nacional moçambicano.
CPLP cada vez mais esvaziada como organização.
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