Lula levou na sua comitiva para Luanda, o ministro da Segurança Alimentar e Combate à Fome, José Graziano, para convencer os angolanos das virtualidades de uma versão adaptada do programa Fome Zero, a implantar em Angola nos próximos anos. Angola recebe doações internacionais em géneros alimentícios através do Programa Alimentar Mundial, apoio que deve acabar no máximo em 2008.
Angola já foi grande produtor agrícola antes do início da guerra pela Independência, nos anos 60 e, no início do século XX, Angola rivalizava com o Brasil na produção de café.
Segundo os brasileiros, o vice-ministro angolano Zacarias Sambeny quer ajuda para a erguer um programa «Fome Zero» em Angola, assunto sobre o qual, José Eduardo dos Santos cujos interesses pessoais em matéria oposta à fome não são comparáveis com os de Lula da Silva, nada disse.
Porque é que o Brasil, se é assim tão bem intencionado, não concerta esta sua «generosidade» com Portugal? Mais uma machadada brasileira na CPLP.
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