Na Índia, o Presidente do Brasil acaba de defender a formação de um bloco comercial entre os países em desenvolvimento, designadamente entre os países do G-20 – a formação que no quadro da OMC reclama por regras mais justas nas negociações de produtos agrícolas no mercado internacional.
Um primeiro passo para tal «união comercial» pode mesmo ocorrer em Junho, por ocasião da 11ª reunião da UNCTAD, organismo da ONU que lida com questões de comércio e desenvolvimento e, por sinal, presidida pelo brasileiro Rubens Ricupero. Tal passo poderá consistir na abertura de negociações do Sistema Geral de Preferências Comerciais visando implantar uma área de livre comércio entre os países do G-20, área aberta a outros países em desenvolvimento.
Apesar do Mercosul se apresentar debilitado politica, institucional e comercialmente muito por responsabilidade da UE pressionada pela França, a organização regional de facto liderada pelo Brasil mas implicando a Argentina, Uruguai e Paraguai assinou um acordo comercial com a Índia (um Acordo-base de Acesso a Mercados) para mais de 1700 produtos, a vigorar a partir de Julho.
Mercosul e Índia vão negociar nos próximos 120 dias a lista de produtos que serão beneficiados pelo acordo de tarifas fixas e menores. O primeiro encontro dos grupos de trabalho será já em Fevereiro, em Buenos Aires, e o segundo está marcado para o mês de Março, em Nova Deli.
Qual a posição do MNE sobre os desenvolvimentos previsíveis?
Sem dúvida que se aproxima a hora de dizer que sim a isto e não àquilo, que isso mesmo ou jamais tal coisa e que o interese do País é este e não aquele. A «diplomacia do talvez» - com uma longevidade que soma todas as vidas políticas das Necessidades desde Ruy Patrício até hoje - tem as horas contadas..
Durão Barroso zurziu na diplomacia do croquete quando o problema fundamental, como há muito o primeiro-ministro sabe (foi MNE) não está no croquete. O croquete deve preocupar e muito o nosso Sistema de Informações e pouco ou mesmo nada a nossa diplomacia. Duvido é que as informações do croquete ultrapasssem, tal como no MNE, a leitura do Financial Times, agora menos Le Monde e mais El Pais.
Por ora, NV não reportam mais. Haverá telegramas em aditamento.
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