19 março 2004

A formulação da política externa...

A orientação e a execução da política externa pertence, sem dúvida, ao Governo. Com um MNE forte (sabedor, activo e com golpe de asa) este disputará as iniciativas com o PM - foi o caso Gama-Guterres; no caso de um MNE mole, passivo e arrastando a asa) fica submergido e admita-se que o PM, mesmo que não queira, suprirá a «coisa» com a Diplomacia de Chanceler - suspeita-se que seja o caso (x-y) - Durão Barroso.

Todavia para a formulação da mesma política externa concorrem diversos factores, uns visíveis outros que não podem ser medidos pelo campímetro. Desde a influência do Presidente e à pressão parlamentar até à sageza da oposição ou da credibilidade (interna e externa) de cada uma das oposições.

Esta noite viu-se claramente visto que o principal partido da oposição não tem concorrido para a formulação da política externa e muito menos mobilizado o debate sereno e digno das questões fundamentais. No entanto era bom que para além de mostrar que tem voz, tivesse também porta. Falta sageza.

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