18 março 2004

Portugal e Espanha

De manhã, por toda a tarde e noite adentro, comentadores, analistas e ofícios correlativos, comentam insistentemente os resultados das eleições espanholas como se a manifestação da vontade política dos súbditos do Estado vizinho determinassem a orientação dos cidadãos portugueses, e como se as opções de Zapatero em matéria de política externa do Estado espanhol já sejam uma condição sine qua non das opções portuguesas, tal como as de Aznar foram. Pela negativa ou pela positiva, quase todos os nossos loquazes pensadores lá vão dar.
Não seria melhor discutirem com acutilância Portugal e a política portuguesa para o exterior, escrutinarem com seriedade os actos a as omissões dos decisores nas matérias da actividade externa do Estado?

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