Oito das 15 forças políticas que concorreram às eleições legislativas da Guiné-Bissau acabam de aceitar os termos de um acordo para a criação de uma comissão de investigação ao processo eleitoral guineense. O anúncio foi feito hoje pelo ministro dos Negócios Estrangeiros do Gana, Akufo Addo, chefe da missão da delegação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), há três dias na Guiné-Bissau para encontrar uma solução para o impasse decorrente do processo de votação.
Daqui se chega à conclusão de que a CPLP, a missão de Observadores e, o que é triste, altos responsáveis portugueses (Jorge Sampaio, Durão Barroso e o MNE) foram desautorizados pela CEDEAO e pelos factos, à força de tanto repetirem que o processo eleitoral guineense foi «claro e transparente» recomendando aos partidos guineense que aceitasem os resultados que... nem sequer foram divulgados por uma Comissão Nacional de Eleições que borrou a opa. Naturalmente que na base da inadvertência há responsáveis que veicularam informação distorcida.
Mas sobretudo a CPLP não tira as devidas ilações sobre a sua inépcia e sobre a inépcia dos seus Observadores? NV sabem, por exemplo, que houve especialistas convidados para «observarem» em nome da ONU e que recusaram por falta de condições e de tempo útil para essa tarefa melindrosa...
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