03 abril 2004

Conselho das Comunidades sem razão porque não lêem Notas Verbais...

Almeida e Silva, o presidente do Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas acaba de lamentar, hoje mesmo, a impossibilidade de agendar um encontro com a ministra dos Negócios Estrangeiros. Mas não tem razão - mais: não tem desculpa. Almeida e Silva é um dos que não lê NV e agora queixa-se.

O Conselho Permanente dos Comunidades Portuguesas (ver composição em Notas Formais) é um órgão consultivo do Governo e vai estar reunido, na próxima semana (de segunda a quarta-feira), em Lisboa. Teresa Gouveia estará, como os leitores de NV sabem, no Japão, como também sabem que na sexta-feira passada, esteve em Bruxelas na reunião informal da NATO, depois de, na véspera, ter passado por S. Bento, após a viagem a Moçambique, mal refeita de outras viagens que incluíram o Iraque, a China, o normal vaivém europeu, etc... Nestes termos, o que um Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas pode esperar de uma Ministra dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades Portuguesas? Mais: o que é que tem que exigir? O Conselho ainda não percebeu que não entra na agenda porque quer ser mais do que honorário? E vá lá que poderá aimda ter a honra da presença de um secretário de Estado que, por isso mesmo, teve que interromper viagem pela América. Além do mais, esse conselho é, pois, ingrato.

É pela segunda vez que Almeida e Silva solicita uma audiência a Teresa Gouveia e que a ministra recusa p«or motivos de agenda». O primeiro pedido foi em Novembro quando o Conselho promoveu a sua primeira reunião ordinária, também em Lisboa.

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