Briefing da Uma. Pela primeira vez quase a cumprir horário.
1 – Passaportes falsos
2 – Kadhafi
3 – Centros de decisão estratégica
4 – António Borges
5 – Sousa Franco
1 – (Os EUA estão preocupados com os roubos de passaportes em branco e tráfico de passaportes falsos. E Portugal?) Desde o antigo caso em Hong Kong a casos mais recentes como o da Bulgária, Portugal tem resolvido tudo muito bem. Com a eficácia do arquivamento…
2 – (Acredita-se em Kadhafi?) Em Bruxelas onde armou barraca no real sentido do termo, o líder líbio Kadhafi afirmou-se disposto a assumir a «liderança» da promoção da paz mundial, liderança essa até agora somente reivindicada por Fidel de Castro. Depois do «bom caminho» que a Internacional Socialista reconheceu a José Eduardo dos Santos e do optimismo de Guterres face ao regime de Pequim, não será de excluir que Kadhafi, até final do ano ou na primavera de 2005 arme a sua barraca em frente do Palácio de Belém.
3 – (Cavaco Silva, agora, aconselha prudência nas privatizações que restam, temendo a fragilização do País na defesa dos «seus interesses no plano externo». É um recado directo para a diplomacia económica portuguesa?) Essa pergunta seria correcta se de facto houvesse uma diplomacia económica portuguesa. Há viagens e, de vez em quando, a ideia vaga de se criar no Palácio das Necessidades uma secção de perdidos e achados como início de uma diplomacia empresarial.
4 – (O economista António Borges afirmou que Portugal precisa de investimento privado. Como se classifica este aviso?) Classifica-se em duas palavras: é a decoberta da pólvora.
5 – (Sousa Franco diz que Durão Barroso nada percebe de economia. Será?) Sobre isso, ocorreu hoje de manhã, no Largo do Rilvas, uma cena curiosa. O embaixador Agapito Barreto foi às Necessidades acompanhado do neto que vai nos nove anos de idade. O embaixador meteu-se à conversa com o diplomata Inocêncio Sepúlveda mostrando-lhe a página do jornal com a fotografia do ex-ministro das Finanças e o miúdo que é perspicaz apontando para Sousa Franco, não hesita em perguntar: «Bisavô, esse não era o mesmo que disse também isso de Guterres?»
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