Briefing da Uma. Boa tarde e «cordialidade» - a nossa password, como nesta circuntância diria o ministro plenipotenciário Charles Calixto.
1 – David Justino
2 – Eduardo Prado Coelho
3 – João de Deus Pinheiro
4 – Paulo Portas
5 – Fátima e Euro 2004
1 – (Se David Justino fosse MNE diria o mesmo que como ME, em público e para que todos o ouçam – que todos os dias se interroga sobre o que fez mal e o que pode mudar?) – «As declarações de David Justino pela televisão foram de um homem sério e honesto, que todos os dias tem dúvidas e que se dispõe a corrigir quando se engana. É uma pena que não seja MNE mas Teresa Gouveia ainda está a tempo, embora o tempo vá escasseando, de ser ME. Em certas circunstâncias, o silenciar-se só aviva a memória, não faz esquecer, como nos tempos de Durão Barroso como MNE».
2 – (Eduardo Prado Coelho escreve no diário Público que tempos vindo a fechar leitorados às cegas e a pretender que sejam os responsáveis locais a pagar. Pode comentar?) - «O problema é que se têm encerrado às leitorados não apenas às cegas mas com ouvidos de mercador. Mas situações mais graves e de que Eduardo Prado Coelho não terá conhecimento é que há casos em que, depois de laboriosas negociações de diplomatas para protocolos segundo os quais os responsáveis locais pagariam não só leitorados mas também a colocação de professores de português, o Instituto de Stock ou o Stock do Instituto não deu seguimento nem resposta, colocando mal os diplomatas, Portugal e o único olho pelo qual Camões conseguirá ter alguma acuidade).»
3 – (João de Deus Pinheiro apela ao voto «mesmo que não seja na coligação PSD/PP». Confirma-se o receio de enorme abstenção?) - «Tal receio é um facto. A abstenção apenas poderia ser combatida se o Dr. Paulo Portas voltasse à direcção do Independente. Bastariam duas manchetes – uma com manta e outra sem manta - e todos os portugueses iriam votar mesmo que não fosse no Dr. João de Deus Pinheiro.»
4 – (O Ministro Paulo Portas circulou em contramão e em sentido proibido. O episódio é diplomaticamente relevante?) - «Esse episódio apenas seria diplomaticamente relevante se tivesse acontecido nos EUA ou na Canadá, países onde, como sabe, ministros que sejam surpreendidos em tal proeza, apenas têm um caminho – a demissão. Um norte-americano ou um canadiano não admitem que um ministro desrespeite a lei. Mas, também como sabe, em Portugal, nesses casos, demite-se o motorista.»
5 – (Aí temos Fátima e o Euro 2004. Será o relançamento de Portugal?) - «Devemos dizer-lhe, com frontalidade que essa pergunta é provocatória ao extremo. Os três pastorinhos de Fátima e o Euro também com os seus 11 pastorinhos, são dois grandes e maiores sucessos da nossa diplomacia económica que não podem ser postos em causa, cada com as suas aparições próprias. De resto, sobre essas questões, remeto-vos para a Presidência da República que, estranhamente, ainda não condecorou a Irmã Lúcia com a Ordem da Liberdade, tanto que ela fez pela queda do Muro de Berlim, pela libertação da Polónia, da Hungria, da Roménia, da Bulgária, da Ucrânia, de Belarus, da Estónia, da Letónia, da Lituânia e, como é sabido, pela comprovada conversão da Rússia...»
Sem comentários:
Enviar um comentário