Briefing da Uma. Lá para meio da tarde (hora de Lisboa) vamos dizer o bom e o bonito sobre o impacte da reforma administrativa nos serviços internos e externos do MNE e… a forma como a Cônsul Geral Adjunta em São Paulo já se preveniu! O fado tem que ser alterado: «Portuguesitos, caracolitos…»
1 – Durão/Carvalhas e auto-estima
2 – Pinheiro e a Euro-União Nacional
3 – México
4 - Francisco Sarsfield Cabral
1 – (A discussão entre Durão e Carvalhas no Parlamento tem alguma coisa a ver com o Processo de Auto-Estima em Curso, o chamado PAEC?) - «Quanto a isso, apenas lhe dizemos que as pessoas que não sabem envelhecer, deixam revelar o pior que têm na alma pelo que vão perdendo o que têm de melhor, a começar pelas namoradas. Isso aconteceu na Baixa Baviera nos anos 60 e 70 do século passado. Chegou a vez de Portugal. Se o discurso político de Estado fosse uma estátua, a estátua devia ser hoje coberta por um pano negro que, por vezes, é a maior manifestação de auto-estima.»
2 – (Deus Pinheiro apelou em Vila Pouca de Aguiar à união de todos os eurodeputados portugueses para que os financiamentos europeus a Portugal não sejam reduzidos. É próprio?) - «É uma espécie de tacada de golfe. No século passado, tais tacadas resultaram na União Nacional, doce patinha de gato inicialmente de unhas recolhidas. Naturalmente que isso menoriza o debate europeu que devia ocorrer já em Portugal e não acontece ante pelo contrário é retardado. É impensável uma euro-união nacional ou um “partido único” a pretexto dos financiamentos comunitários. Além disso, 24 eurodeputados portugueses em Bruxelas-Estrasburgo nada contam por entre as largas centenas dos outros eurodeputados. Melhor: nada contam. Além disso, os 24 não são propriamente uma ONG… Foi mera tacada de golfe de Deus Pinheiro.»
3 – (E voltam as críticas pelo adiamento da visita oficial de Durão Barroso ao México. O Primeiro Ministro fez bem ao optar pela final do Porto?) - «Dissemos e repetimos: o Primeiro Ministro fez bem em adiar a visita oficial ao México, destacando três ministros para cada um fazer o tem a fazer e cada qual provar se sabe e pode fazer. O relacionamento com o México deve ser assumido por Portugal como de elevada importância estratégica para que o Brasil compreenda de um vez por todas que o seu D. Pedro I e nosso D. Pedro II morreu há muito e que as sequelas não são diplomaticamente eternas. Uma visita oficial do Primeiro Ministro colada e a anteceder o corrupio de uma centena de chefes de Estado e de Governo, ficaria esbatida e seria cilindrada pelas mesuras do protocolo oficial. Mesmo que a pretexto do Porto – até poderia invocar uma simples constipação - Durão Barroso fez bem em adiar e fará melhor, de futuro, em não programar visitas oficiais de carácter bilateral a ocorrências multilaterais. O mesmo vale para Sampaio que também faz dessas.»
4 – (Francisco Sarsfield Cabral na coluna que assina no DN, dá má nota à forma como os negócios se desvirtuam desvirtuando o debate político. Isto é para tentar perceber?) – «Como os senhores sabem, aqui não se comenta o que os comentadores escrevem. Mas a coluna de Francisco Sarsfield Cabral tem hoje uma acuidade extrema e permita-se-nos sublinhar a importância dessa reflexão. O problema detectado não está a contaminar apenas o debate político mas também a acção diplomática, a política externa e a administração consular. Os senhores sabem a que nos referimos. Leiam, pois.»
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