E surge agora mesmo outro caso, o do diplomata José Sequeira Carvalho, na sequência de um atestado elaborado pelo médico do conselho da Comissão (Serve Dolmans) cuja falsidade o funcionário português reclama pelo que apresentou queixa-crime na justiça belga.
Já são, de facto casos a mais, e este último, pela documentação que já conseguimos obter, brada aos céus.
Sabemos que eurodeputados portugueses receberam uma missiva de José Sequeira Carvalho informando-os do caso e cuja cópia nos foi facultada por um dos representantes portugueses no PE. O documento refere o nome de uma luso-holandesa como estando na origem do processo persecutório.
Naturalmente que Benard Petit, o director da Comissão com quem José Sequeira Carvalho trabalha tem uma palavra a dizer sobre a matéria, que é melindrosa pelos interesses e personalidades que podem implicar, designadamente lobies de outras nacionalidades interessadas nas posições portugueses dentro da Comissão Europeia. É como quem diz: «Despacha aquele português para a gente meter um nosso».
Vamos seguir este caso que em nada abona as instituições europeias. Se este é um indício do que o futuro nos reserva, então não, obrigado.
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